“A cada centímetro que o ponteiro do relógio se desloca isso se torna mais intenso. Você continua sendo o alvo do meu desejo e nem sabe. Sei que você não faz o mesmo. Sei que sou apenas uma memória de pouca importância que vai se dissipando ao passar do tempo. Sei que seus pensamentos estão voltados a outros objetivos e talvez eu nem esteja entre eles. Sem dúvidas, eu não estou. Depois que você entrou em minha vida, só me restou viver para te observar e fazer poesias de amor que nunca serão lidas. Ontem, escrevi até na bula do remédio antidepressivo que eu comprei. Hoje tentei ler nela, a dosagem que, certamente, me mataria, mas só consegui ler a maldita poesia destisnada a você. E agora estou aqui, transbordando você no papel. Porra, eu só queria ter entrado em tua vida também, mas com esse meu jeito torto, errei o caminho e fui parar justamente em um lugar onde você guarda aquilo que nem merece ser lembrado.”
— | A Nave Poética conduzida por Lisos-abraços. |
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