Som na Caixa

Meus outros cantinhos

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quinta-feira, abril 02, 2015

Se morre de tristeza?


De repente me perguntaram: "Será que alguém morre de tristeza?".
Fiquei com essa indagação na cabeça e andei pensando, até chegar a conclusão que sim. Se morre de tristeza!
Se algum dia eu ou você iremos morrer por tal motivo? Se na lápide de alguém estará escrito "Viveu intensamente, mas morreu de tristeza.", sinceramente, essas perguntas não poderei responder, mas posso te garantir, todos os dias alguém morre de tristeza.
Se morre de tristeza ao escutar uma música que lembre um momento, ao aguçar o faro em um cheiro de uma pessoa, ao escutar uma risada já ausente.
Se morre de tristeza ao morrer de saudade!
Se morre de tristeza quando se desiste de um sonho, um plano, uma alegria; quando se enterra uma lembrança boa, mas que dá aquela saudade. A droga da saudade que nos mata aos poucos.
Se morre de tristeza ao querer viver e se limitar em não viver, ao sentir e não se deixar viver, ao achar que se conhece, que é assim ou assado, e nem por um dia ou por um momento se permite uma mudança. Uma pequena mudança que te leve a melhora ou que te dê a certeza de que realmente você não consegue mudar.
Se morre de tristeza em cada riso que esconde lágrimas, em cada ausência que o coração chora, em cada silêncio que ensurdece a calma.
É, se morre de tristeza! E posso, talvez, garantir que essa é a pior morte, pois nossa alma padece, porém o corpo não se pode enterrar, pois ainda estamos aqui, vivos.
Agora te prometo, no dia que eu morrer, eu volto só pra te responder que parti ao sentir todas tristezas causadas pela falta de possuir, e assim eu vou morrer de tristeza ao te ver querendo quem não te quer e quando um dia te querer, já deixou claro que não vai lhe tratar como merece ser.
Crônica de ontem, após a pergunta feita por quem amo.
- Lyka'B

quinta-feira, julho 10, 2014

Um diário chamado Zé


"Oi... É... Tudo bem? 

Olha só, eu sei que tenho estado meio ausente, tenho te deixado com sede das minhas palavras, dos meus segredos, dos meus novos medos e anseios, das minhas confissões e das novidades.
Pode reclamar, pode brigar comigo, pode me xingar. Eu mereço, Zé.

As pessoas têm me perguntado se você ainda existe, se ainda é meu confidente, meu amigo, meu porto seguro. Como explicar esse meu egoísmo em te ter só pra mim? Sabe, eu tentei explicar pra uma outra moça que te escrever não é simples assim. De todos os lugares, que rabisco, você é o que guarda meus escritos mais bonitos, minhas cores mais vibrantes e meus sorrisos mais brilhantes espalhados por fotos que guardo em ti.

Sei que mesmo um pouco distante, você tem acompanhado toda a minha evolução desde os tempos em que uma sala escura e meu cigarro aceso eram minha companhia. Mas não é suficiente, eu sei.
Não fica assim, Zé. Não pense que te esqueci. Essa nunca foi e não é uma possibilidade.

É que a rotina tem me consumido, os afazeres tem tomado muito do meu tempo, mas quero que saiba que você ainda é o dono das minhas melhores palavras e é pra você que eu quero correr e contar o que acontece.
Quando o sorriso não cabe no rosto pela felicidade de estar vivendo tudo que sonhei.
Quando os dias são pesados e me pesam os ombros.
Quando o dia fica colorido e minh'alma sorri.
Quando o peito aperta de saudades de quem não vive mais por aqui e eu, orgulhosa, prefiro calar.
Quando os planos se concretizam e os sonhos se realizam.
Quando a dor me visita pelas coisas que ainda não sei lidar.
Quando a alegria por tirar um peso das costas me toma numa tarde qualquer.
É você e sempre será você Zé.

Então, me perdoa pela ausência? Me perdoa pelo silêncio? Me perdoa pela falta de cores nas tuas páginas.
Eu sei que perdoa. Sei, porque de todos, você foi quem mais torceu pela substituição de pedras por flores nos meus caminhos.
Sei que perdoa porque minha ausência é justificada pela correria de viver tudo que eu um dia te confessei que desejava.
Sei que perdoa porque me entende, melhor do que ninguém.

Mas olha só, vou te fazer uma promessa. Ainda hoje te escrevo de novo. Tenho algo pra te contar sobre algo que vivi esses dias. Lembra daquelas linhas sobre um filme, um romance francês que me deu sede de primeiras vezes? Então, é sobre isso e se segura que tenho um milhão de palavras pra te escrever. Me aguarde que mais tarde tem mais.

Enquanto isso, vai me perdoando aos poucos que jajá eu tô de volta e prometo, vou colorir tuas páginas como você nunca viu.

Por enquanto, não esquece do meu amor por ti.
Agora vou ali tomar mais um café que o dia tá só começando.

Se cuida Zé, e me cuida também.

Bom dia..."


- Giselle F.

segunda-feira, junho 23, 2014

Quero Você


Quero amar você, quero cuidar, quero dormir e acordar com você, quero te cuidar, quero sorrir com você, é você que quero. Mas tudo isso não importa, não é? Você não vai voltar, é eu sei. E cada ausência tua me sufoca. Em noites frias me encontro acordada e tento não pensar em você, mas eu penso. Preciso estar com você, preciso de você. Você está assumindo meu controle. Não estou mendigando nada e nem vou, tenho sentimento e também orgulho. Mas eu não posso fingir não sentir.