É nesta solidão sem fronteiras
Que me perco de mim
Numa dor profunda e aguda
Dilacerando meu porvir...
Estou só...muito só...
Infinitamente sucumbindo
Freneticamente sem juízo
Sem prazo ou juízo
Pra me salvar
Deste mar revolto e escuro,
Neste sentimento sem rumo
A me dominar as entranha
Me levando a paragens estranhas,
Porque estou só...muito só...
Tão profundo este destrinchamento
E é tão largo este vazio,
Sempre beirando o precipício,
Numa noite sem fim
Onde não vejo mais nada,
Apenas sei que é preciso seguir.
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