Som na Caixa
Meus outros cantinhos
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quinta-feira, julho 10, 2014
Um diário chamado Zé
"Oi... É... Tudo bem?
Olha só, eu sei que tenho estado meio ausente, tenho te deixado com sede das minhas palavras, dos meus segredos, dos meus novos medos e anseios, das minhas confissões e das novidades.
Pode reclamar, pode brigar comigo, pode me xingar. Eu mereço, Zé.
As pessoas têm me perguntado se você ainda existe, se ainda é meu confidente, meu amigo, meu porto seguro. Como explicar esse meu egoísmo em te ter só pra mim? Sabe, eu tentei explicar pra uma outra moça que te escrever não é simples assim. De todos os lugares, que rabisco, você é o que guarda meus escritos mais bonitos, minhas cores mais vibrantes e meus sorrisos mais brilhantes espalhados por fotos que guardo em ti.
Sei que mesmo um pouco distante, você tem acompanhado toda a minha evolução desde os tempos em que uma sala escura e meu cigarro aceso eram minha companhia. Mas não é suficiente, eu sei.
Não fica assim, Zé. Não pense que te esqueci. Essa nunca foi e não é uma possibilidade.
É que a rotina tem me consumido, os afazeres tem tomado muito do meu tempo, mas quero que saiba que você ainda é o dono das minhas melhores palavras e é pra você que eu quero correr e contar o que acontece.
Quando o sorriso não cabe no rosto pela felicidade de estar vivendo tudo que sonhei.
Quando os dias são pesados e me pesam os ombros.
Quando o dia fica colorido e minh'alma sorri.
Quando o peito aperta de saudades de quem não vive mais por aqui e eu, orgulhosa, prefiro calar.
Quando os planos se concretizam e os sonhos se realizam.
Quando a dor me visita pelas coisas que ainda não sei lidar.
Quando a alegria por tirar um peso das costas me toma numa tarde qualquer.
É você e sempre será você Zé.
Então, me perdoa pela ausência? Me perdoa pelo silêncio? Me perdoa pela falta de cores nas tuas páginas.
Eu sei que perdoa. Sei, porque de todos, você foi quem mais torceu pela substituição de pedras por flores nos meus caminhos.
Sei que perdoa porque minha ausência é justificada pela correria de viver tudo que eu um dia te confessei que desejava.
Sei que perdoa porque me entende, melhor do que ninguém.
Mas olha só, vou te fazer uma promessa. Ainda hoje te escrevo de novo. Tenho algo pra te contar sobre algo que vivi esses dias. Lembra daquelas linhas sobre um filme, um romance francês que me deu sede de primeiras vezes? Então, é sobre isso e se segura que tenho um milhão de palavras pra te escrever. Me aguarde que mais tarde tem mais.
Enquanto isso, vai me perdoando aos poucos que jajá eu tô de volta e prometo, vou colorir tuas páginas como você nunca viu.
Por enquanto, não esquece do meu amor por ti.
Agora vou ali tomar mais um café que o dia tá só começando.
Se cuida Zé, e me cuida também.
Bom dia..."
- Giselle F.
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